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Marquinho Fiorella sugere ao Executivo que elabore projeto de lei proibindo a comercialização de armas de brinquedo

A proposta do presidente da Câmara Municipal de Paulínia é que a lei o publicada no Diário Oficial também seja aplicada em Paulínia com o intuito de evitar que essas réplicas de armas sejam utilizadas em crimes no município

9424e0bf0c483b88069f3d1cb6afca7fUma lei publicada no Diário Oficial do Distrito Federal no último  dia 23 de setembro,  proibirá, a partir de 2014, a fabricação e a venda de qualquer arma de brinquedo no DF. A nova lei proíbe fabricar, vender, comercializar e distribuir dentro do Distrito Federal qualquer brinquedo que dispare bala, bola, espuma, luz, laser e assemelhados, que produzam sons ou que projetem substâncias que permitam a sua associação com arma de fogo.

Diante da lei o presidente da Câmara Municipal de Paulínia Marquinho Fiorella (PP), apresentou Indicação 914, na sessão ordinária desta terça-feira, dia 1º de outubro, em que sugere ao Executivo a elaboração de projeto de lei que proíba a comercialização de armas de brinquedo no município, visando contribuir para a não proliferação da violência no município, bem como a não utilização dessas réplicas de armas em delitos e crimes contra a população e, principalmente,  ajudar a não tornar a violência um evento natural para nossas crianças

“Existem armas de brinquedo que são réplicas quase perfeitas das armas de fogo verdadeiras. Muitas vezes elas são utilizadas para a prática de delitos. Nos depósitos das Polícias Civil de todo país, há milhares de armas de brinquedo que foram apreendidas com  traficantes e comerciantes. Desta forma, esta indicação o intuito de evitar que essas réplicas de armas sejam utilizadas em crimes em nosso município”, justifica o presidente Marquinho Fiorella.

A Lei proposta já funciona em outros municípios brasileiros, como na cidade de Londrina (PR), e tem trazido resultados positivos. No município do Rio de Janeiro já está proibida a venda de réplicas de armas. No estado de São Paulo, algumas prefeituras têm realizado ações para coibir o comércio de réplicas. Em Limeira (SP), uma Lei Municipal sancionada em 2011 proíbe, inclusive, a produção, comercialização e aquisição de brinquedos que imitem as armas de fogo ou que possam contribuir para a proliferação de eventos violentos.

De acordo com o presidente para as autoridades das cidades onde a Lei já funciona proibir a venda de armas de brinquedo não resolve o problema, mas ajuda a não tornar a violência uma coisa natural para as crianças. “Temos dois objetivos ao fazer a presente indicação, primeiro é criar a cultura da paz, principalmente a partir da primeira infância, para que as crianças não venham associar uma arma de brinquedo com uma arma de verdade, e segundo evitar possíveis acidentes dentro de casa, como tem ocorrido em grande escala nos últimos tempos”, enfatiza Fiorella.

Foto: Internet

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