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Vereador quer o fim do pedágio que separa a cidade do bairro Cascata e da área da Replan

Zé Coco afirma que praça de cobrança fere direito de ir e vir dos moradores

pedagio380Requerimento do vereador Zé Coco (PTB) aprovado por unanimidade na sessão da Câmara Municipal de terça-feira (25) propõe que a Artesp – Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado coloque um fim na questão do pedágio localizado na SP-332, próximo à Replan e companhias de gás, transferindo a praça de cobrança para um outro local em que não interfira no livre trânsito dos moradores dentro do município.

Na propositura, o vereador assinala que a implantação do pedágio no acesso ao viaduto de retorno localizado na rodovia “provocou uma verdadeira divisão dentro do município, que até fez com que o poder público passasse a subsidiar o pagamento da tarifa para locomoção dos moradores de parte do bairro Cascata, que ficaram isolados do perímetro urbano pela praça de pedágio”.

Paliativos

Para Zé Coco, tanto o subsídio do poder público como o anúncio ainda para este primeiro semestre da implantação do sistema “Ponto a Ponto”, que prevê baratear o preço da tarifa para moradores dentro do município, são “paliativos para se tentar mascarar uma situação que pode ser considerada um desserviço à cidade e à população”.

Ele justifica que com a instalação da praça de pedágio naquele local, o paulinense perdeu o direito de se locomover dentro do território municipal e o morador daquela região do bairro Cascata encontra muita dificuldade para se dirigir à sede do município, que é onde funcionam praticamente todos os serviços e equipamentos públicos. “Na prática, os moradores do Cascata passaram a ser cidadãos com menos direitos – e mais deveres – do que os residentes em outras regiões da cidade. É uma situação de discriminação e abandono”, afirma.

O vereador ainda lembra que o pedágio “também traz um grande desconforto aos trabalhadores das empresas do entorno, que ficam praticamente impedidos de ir ao trabalho de carro para não ter que arcar com o custo da tarifa, ou então se sujeitam a deixar o veículo estacionado de forma improvisada e sem segurança em algum local do outro lado da pista da rodovia”.

Finalizando, Zé Coco ressalta que Ministério Público já vem pleiteando na Justiça o fechamento da referida praça de pedágio pelo seu caráter discriminatório, “já que tira a liberdade de ir e vir da população dentro do território municipal, o que fere um dos princípios mais elementares da Constituição Federal”.

 

Fonte: Assessoria do gabinete do vereador Zé Coco

Foto: Internet

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