Câmara aprova criação do cargo de Agente de Combate a Endemias

Câmara aprova criação do cargo de Agente de Combate a Endemias

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Realizada na noite de terça-feira, 21, a 20ª Sessão Ordinária de 2017 aconteceu com Plenário cheio, teve 52 Indicações apresentadas na primeira parte dos trabalhos.

Na segunda parte da Ordem do Dia, as duas denúncias protocoladas no Legislativo durante a segunda-feira, 20, foram lidas e votadas.

A Denúncia 7/2017 foi apresentada por Jhonatan Lozadao e pedia o afastamento do prefeito Dixon Carvalho (PP) e do vice-prefeito Sandro Caprino (PRB). Os edis presentes votaram pelo arquivamento do pedido com 7 vereadores contrários e 4 favoráveis.

Já a Denúncia 8/2017 foi realizada por Luiz Roberto Lima e solicitava a criação de uma Comissão Processante (CP) e também o afastamento do atual chefe do Executivo. Pela mesma votação anterior o pedido foi rejeitado.

Em seguida foram votados três projetos. O Projeto de Lei 45/17 que trata da criação dos cargos públicos de Agente Comunitário de Combate a Endemias na Secretaria de Saúde de autoria do Executivo; O Projeto de Lei 79/17 de autoria da Mesa da Câmara que altera o Anexo III – Empregos em Comissão, previsto na Lei 3336 de 8 de outubro de 201 e pôr fim a concessão do título de Cidadão Paulinense ao ex-vereador Carlos Aparecido Ferrari proposta pelo edil Xandynho Ferrari (PSD), por meio do Projeto de Decreto Legislativo 20/17.

Todos foram aprovados por unanimidade.

Tribuna Livre

O médico cirurgião Heitor Sebastião Barcelos Neto, fez uso da Tribuna Livre por 10 minutos para falar sobre o Projeto de Lei 73/17, que trata do reajuste dos subsídios do prefeito, vice-prefeito e secretários municipais.

Em sua fala Neto, o profissional mais antigo em atividade na rede municipal de Saúde, explicou que a demanda nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e no Hospital Municipal de Paulínia (HMP) seguem crescendo devido à crise financeira que assola o Brasil, enquanto os atendimentos estão caindo, devido ao fato dos profissionais não poderem cumprir com a carga horária mínima de 96 horas previstas em contrato, pois são obrigados a deixarem de trabalhar quando atingem 75 horas de trabalho no mês.

É neste número que o salário dos profissionais se equipara ao subsídio do prefeito, teto municipal constitucional.

“O pedido pode soar estranho para a população, mas é necessário para que o atendimento que hoje é bom do ponto de vista técnico, continue”, afirmou Neto.

Por fim o médico cirurgião pediu o apoio dos vereadores na aprovação do projeto, que pode melhorar a vida dos paulinenses usuários dos equipamentos municipais de saúde.

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