Mat. 2

Doutor João Mota diz que desclassificados do Vida Nova tem direito a defesa

Tema foi o centro das discussões entre os vereadores durante a 20ª sessão da Câmara.

Mat. 2A exclusão de cerca de 140 nomes promovida pela Caixa Econômica Federal, na lista de contemplados no Residencial Vida Nova, foi o centro das discussões entre os vereadores durante a 20ª sessão ordinária da Câmara de Paulínia, na última terça-feira, dia 28. O conjunto habitacional constituído de casas, financiado pela Caixa e construído com recursos do Minha Casa Minha Vida, fica no bairro João Aranha e teve em junho do ano passado 593 famílias sorteadas.

Ocorre que há alguns meses, as vésperas das casas serem entregues, muitas pessoas que foram sorteadas, estão recebendo um comunicado da Caixa informando que foram desclassificados para receber o imóvel. O problema segundo essas pessoas, é que a Caixa não explica quais foram os motivos da desclassificação. Muitos desses munícipes alegam que a Caixa se omite em dar informações e que a Secretaria Municipal de Habitação (SMH), já vinha sendo avisada do ocorrido, mas que nada fez. Diante de tal situação, os vereadores se reuniram com o secretário de Habitação, Danilo Garcia, momentos antes do início da sessão. Segundo o secretário, a Prefeitura foi pega de surpresa com a decisão da Caixa e que SMH vai ajudar as pessoas a entrarem com recurso contra a decisão do banco. Mesmo assim, durante a sessão, muitos que foram desclassificados e que estavam presentes, protestaram acusando a SMH de saber da situação há meses e nada ter feito.

O vereador Doutor João Mota disse que as pessoas que foram desclassificadas tem o direito de defesa contra a decisão da Caixa. “Foi um direito adquirido que eu e meus demais colegas vereadores vamos ajudar essas pessoas no que for possível, para tentar resolver a situação”, explicou Mota. Após os vereadores debaterem sobre o assunto, ficou decidido que será organizada uma comissão de vereadores para ajudar essas pessoas.

O que diz a Caixa

De acordo com a assessoria de imprensa da Caixa a situação socioeconômica e financeira dos candidatos ao Minha Casa Minha Minha Vida é verificada criteriosamente pelo banco. “O que vale é a renda bruta familiar verificada pela Caixa, no momento em que o candidato está sendo avaliado e não a renda que a família ganhava quando ele foi sorteado para disputar a casa ou fez a sua inscrição na Secretaria de Habitação do município. No caso do Vida Nova, a renda bruta familiar é de até R$ 1.600,00; explicou o Banco.

Fonte: Assessoria de Imprensa do gabinete do vereador Doutor João Mota

              

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